Do bem que se desfaz em segundos
e se torna mar de caos, aos tormentos que se desintegram em forma de conclusão.
Das coisas que deveriam ser
apenas simples e ponto final, mas continuam incessantemente com reticências que
nada mais são que pontos que querem se transformar em interrogação.
Que intriga, que provoca, que
persegue, que implora confusão, que tenta dividir, desafiar, encontrar maneira
de inquietar o coração... E consegue. E se felicita, quase que se delicia com o
sabor amargo da aflição.
É dessa chuva que não passa,
desses trovões que amedrontam, que estremecem a alma e desse vento que se torna
tufão em um pequeno espaço de tempo. Que destrói muros, que arrastam certezas e
desenterram raízes, desenlaçam os vínculos desagregando pensamentos recíprocos.
É dessa vontade completamente
absurda a um ameno suspiro no meio do dia...
E você vem e me muda, de tempestade
a brisa, em milésimos de segundos... E eu, que ora já fui tão sã, nem sei mais
de mim.
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