"O vento mistura o pó laranja, deixa cair a lavanda retocando a minha bagagem. E é assim que o meu relógio marca a hora de ficar."
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Tem alguém aí?
terça-feira, 6 de julho de 2010
15 minutos do meu precioso tempo

A vida sempre terá três versões: a minha, a sua e a verdadeira. Se você teme ouvir algo que não queira, então não pergunte. E duvide quando todas as respostas são bonitas demais, lhe agradam demais, sempre lhe favorecem... Obviamente há alguma coisa errada nisso. Pode parecer clichê, mas de fato: “mentir é fácil demais” e o que os olhos não vêm não precisa de fato ter acontecido.
A verdade é um mal necessário. É ela que lhe dá a chance da escolha. Ela permite que você siga em frente, que você dê passos pra trás. É ela quem te ajuda a escapar da armadilha e dá as cartas para o desenrolar da sua vida...
O que você quer? O que você pretende de mim? Vai me deixando aqui na minha, que eu vou deixando você ai na sua. Vai me deixando aqui na minha, vivendo com os meus vários “eus”, que eu me desespero, mas sei esperar. Que eu grito, mas sei calar... Que eu choro, mas sei sorrir... E mesmo que eu perca hoje, eu sei que amanhã vou ganhar. Porque não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe...
terça-feira, 1 de junho de 2010
...
São sempre assim esses meus momentos comigo mesma, sempre cansativos por conta desse pesar... Me sinto fraca... esgotada... Me sinto só.
Isso me mata!
terça-feira, 18 de maio de 2010
...
Bem aqui! Tá vendo?
E dói. Dói tanto. Dói tudo!
E passa um monte de coisa na minha cabeça, no meu coração... Que esse vazio é o mais cheio que já vi... Que eu queria te dizer tanta coisa, tanta coisa, mas só há essa ausência de palavras em mim.
Um dia, eu te encontro e te conto, num outro momento, numa outra vida e te cuido, te ensino, te vivo. Mas agora, por hora, minha covardia fatalmente me inibe, me impede, insiste...
A ti e a mim...
Que um dia seremos nós!
segunda-feira, 24 de março de 2008
quinta-feira, 20 de março de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Mesma mesmice!

A inspiração dos meus dias parece que se perdeu em algum lugar que não faço a menor idéia de onde seja. Os dias têm passado pelos meus olhos todos iguais, as mesmas risadas, as mesmas pessoas, os mesmos pensamentos, as mesmas vontades de comer chocolate, as mesmas preguiças de sempre, as mesmas dores, as mesmas preocupações, os mesmo planos, as mesmas mesmices de sempre...
Ai vem em minha mente aquela vontade crescente de mudar e lutar por algo maior, de transformar o branco em uma borboleta bem colorida que vai sair por ai esvaindo cores em minha vida. Ligar pra alguém que eu não sei quem é, pra ouvir um som, uma risada, uma novidade... Mas ninguém ultimamente parece ter novidades pra contar. Eu não me vejo mais cercada de pessoas com quem possa conversar. A vida sempre foi assim pra mim, sempre só, sempre um passo de cada vez, sempre uma coisa por vez. Às vezes da vontade de ser mil, e viver tudo ao mesmo tempo, conhecer um monte de gente e matar essa vontade de amigos. Mas amigos de verdade! não daquele tipo que diz bom dia e segue em frente. To precisando de gente que me chame pra ir ao cinema, às três da tarde de sábado, só pra ir... Ou me convide pra almoçar em dia de domingo, aquele macarrão com ovo, por que é a única coisa que tem na geladeira... To a fim de receber ligações no meio da noite de pessoas que queiram saber se estou bem. A fim de acordar ao meio dia de um feriado, com visitas e achar ruim, por que tudo que eu queria era dormir ate tarde. A saudade de convites, ligações, pessoas, farras, sorrisos, cerveja... Amigos! Que droga de solidão! Fazer o que? É o mal do século... E eu sou só mais uma vítima... Menos mal! Não que eu fique feliz com isso, muito menos conformada com essa situação. Mas é que no atual momento em que me encontro to me preparando psicologicamente pra tomar forças pra tentar mudar alguma coisa...
Estou nessa fase chata, acomodada, totalmente dependente de mim mesma e sem um pingo de vontade de levantar de manha... Acho que vou fechar os olhos e fazer uma prece e esperar mais uns 5 minutos, até finalmente acordar de mim.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Mais um mês!

1º de Outubro...
Peso: 58 Kg
Música da vez: Você vai lembrar de mim – Nenhum de nós
Vícios: Voltei a roer unhas
Meta desse mês: Me manter digna
Pois bem... Mas um mês começa, contagem regressiva pro final do ano. Coisa que sempre faço quando o mês do meu aniversário acaba!
Enfim, acho que dessa vez eu consigo sabe? Mesmo que hoje eu tenha sentido aquela tremida no coração, aquele aperto. Vou seguir em frente. Acho que era isso que dizia meu horóscopo.
Hoje, foi por pouco.
Saiu de casa um pouco apressada, sol quente na cabeça, devolver um dvd que estava há quase três semanas lá em casa. O filme: O amor pode dar certo (recomendável).
Bem...
Chego à locadora e a 1ª coisa que vejo: a moto. O coração dá aquele aperto, sinto aquele arrepio, entro na locadora como se nada tivesse acontecido, mas... Não demora muito tempo e tenho um surto. Isso mesmo, um surto psicossomático daqueles que me tiram o chão e volto atrás. Penso: “Não vai ser tão ruim assim”. Saiu da locadora, sigo direção contaria. Vou até onde não deveria estar, bato no vidro da janela, ele me olha. Está no celular, sorridente. “Conheço bem esse sorriso!”. O coração treme, me sinto insegura. Sigo em frente. Ele vem em minha direção. Vem. Está cada vez mais perto. Olha pra mim. “Está tudo bem?”. Não digo nada. Seguro sua blusa. Puxo em minha direção. O beijo! Isso mesmo; o beijo. Meu coração não acelera. Minha respiração não dificulta. Meu pensamento não se perde. O beijo não é nada mais quem um beijo. “Que estranho! Não era pra eu ser assim.” Ele me olha, como sempre me olha, e aquele olhar me entristece. Sinal de que continua a mesma coisa. “É... É uma pena”.
Temos um breve diálogo. Muito breve mesmo. E em 10 minutos de conversa ele consegui me convencer de que eu sou merecedora de algo muito, mas muito melhor.
“Eu não presto!”. “Puts... é verdade... E eu sei disso”, penso. Me despeço. E nem olho pra trás. Entro na locadora. Devo cinqüenta e um reais. “O que???” Isso mesmo, cinqüenta e um reais. Pago. É o que me resta! Sigo meu rumo. E no meio do caminho penso naquilo, sem arrependimento, mas com total vazio. Me dá uma ânsia de choro. Pensamentos se perdem em meio da confusão do sentimento. Que triste quando acaba, né? Independente do que seja... É triste e pronto. E fiquei a pensar nisso, como era a mesma coisa sempre e sempre e o tempo todo... E me deu uma vontade de gritar, a cabeça foi longe, o chão se abriu e no meio daquele caos, lembrei que vou acampar sábado com meus amigos e que isso vai ser muito bom. E deveras muito mais importante. E pronto, passou! E voltei a seguir rumo ao trabalho, com o sol na cabeça e os meus amigos no coração...
E a vida segue!
Conclusão: Parei de insistir! Se não tem que dar certo é porque não é pro nosso bem!
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Meio assim
Há tempos que minha vida não se resume a um fim de semana prolongado entre amigos, risadas, lágrimas e conversa boba sobre tudo e todos. Tenho que ter mais momentos assim, que se pré-julgariam banais, mas que são tão necessários.
Hoje tô aqui, com o coração apertado, sentindo aquela dor quase que física, ou totalmente física, esperando o meu amor passar. Vou me dar essa oportunidade de tratamento, de abstinência, tentativa de cura! Vou tentar! Vou conseguir! Afinal de contas, nunca ouvi falar de alguém que tenha morrido de tanto amar, morrido de amor não correspondido, ou morrido de um simples pé na bunda... Por isso, não vou transformar esse sofrimento em um câncer terminal. Talvez, no máximo, uma unha encravada. Por que não tem como não incomodar,mas vai passar. Não vai?
Então, me darei uma oportunidade de vida! De aproveitar tudo o que viverei por conta do meu atual estado de solidão crônica! E tentarei sobreviver a todos os amigos e conversas e risadas e porres e farras e momentos de solidão e choros e vazios e conversas e vontades de sim e vontades de não e mais vontades.
Tentarei sobreviver pra contar aos meus netos que não morri de coração partido!