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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tem alguém aí?



Estava me perguntando exatamente sobre “o que será mesmo que isso que estou sentindo agora quer me dizer?”, “Como passa?”, “Quando passa..”.  Tentando olhar pra tela do computador e trabalhar, mas hoje estou meio completamente nostálgica. Estou com saudade sabe? Saudade de casa, da minha mãe, saudade de caminhar no Espelho D’água às 5 da manhã e ver o sol nascer ou olha-lo se pôr da janela da sala de estar. Saudade de ouvir música alta no escuro do meu quarto e sentir que tá tudo bem, que é seguro, que vai dar certo... Não é que eu esteja triste ou desanimada, muito ao contrário, até que tenho estado bem. Mas sabe quando se está totalmente extasiado e olhando para o lado, não tem uma só pessoa com quem compartilhar esse momento? É meio isso. Felicidade incompleta! E se é incompleta, não é felicidade, é outra coisa... E faltam tantos pequenos pedaços, tão necessários, tão minimamente gritantes em suas ausências. Tem horas que eu me pergunto: Será que vale a pena? Mas nunca sei se é “sim” ou “não” o que a vida tem a responder.
Tem dias, como agora, que sinto isso, que entala minha garganta e sufoca meu peito, me tira o ar, o chão, me solta à mão, me abandona e me vem uma vontade de ter alguém só pra falar sobre todas essas dores que eu nem sei se sinto e todas essas vontades que vão e vem e me deixam, ora assim, ora de outro jeito, mas que não me permitem ser constante. E essa inquietude na alma me atormenta, por que se fosse assim, como querer saber o que tem do outro lado da rua, do outro lado da cidade, do outro lado da vida, até me conformaria, porque eu saberia que teria começo, meio e fim. Mas não é. É algo que vai além do que qualquer letra que eu exponha aqui, de qualquer frase formada desses meus pensamentos que não se encaixam. É vontade de ir não sei pra onde, fazer não sei o que e dessa maneira, viver.
E sendo assim, como é que se vivi?

Quem me diz...

terça-feira, 6 de julho de 2010

15 minutos do meu precioso tempo


A gente escolhe em que se apegar. A gente decide até onde agüenta sentir, o quanto mais consegue correr. Se o que se quer mesmo é desperdiçar os quarenta por cento de energia que resta com a mesma coisa infundada... A decisão é sempre nossa.
A vida sempre terá três versões: a minha, a sua e a verdadeira. Se você teme ouvir algo que não queira, então não pergunte. E duvide quando todas as respostas são bonitas demais, lhe agradam demais, sempre lhe favorecem... Obviamente há alguma coisa errada nisso. Pode parecer clichê, mas de fato: “mentir é fácil demais” e o que os olhos não vêm não precisa de fato ter acontecido.
A verdade é um mal necessário. É ela que lhe dá a chance da escolha. Ela permite que você siga em frente, que você dê passos pra trás. É ela quem te ajuda a escapar da armadilha e dá as cartas para o desenrolar da sua vida...
O que você quer? O que você pretende de mim? Vai me deixando aqui na minha, que eu vou deixando você ai na sua. Vai me deixando aqui na minha, vivendo com os meus vários “eus”, que eu me desespero, mas sei esperar. Que eu grito, mas sei calar... Que eu choro, mas sei sorrir... E mesmo que eu perca hoje, eu sei que amanhã vou ganhar. Porque não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe...

terça-feira, 1 de junho de 2010

...

Há em mim essa solidão incessante. Me persegue, me irrita, se faz presente todo dia e me vence pelo cansaço. Minha insatisfação comigo mesmo se reflete nas rugas que já aparecem no meu rosto, nas minhas noites mal dormidas, não dormidas. Os pensamentos me atordoam, me angustiam, me incomodam bem no meio da noite, bem na penumbra do meu quarto, se transformando em vultos diante da pseudo-escuridão. Não há um só dia que eu não queira fugir, um só dia que eu não queira não querer mais esse querer.
São sempre assim esses meus momentos comigo mesma, sempre cansativos por conta desse pesar... Me sinto fraca... esgotada... Me sinto só.

Isso me mata!

terça-feira, 18 de maio de 2010

...

Há um vazio em mim, num silêncio gritante que ecoa bem aqui dentro...
Bem aqui! Tá vendo?
E dói. Dói tanto. Dói tudo!
E passa um monte de coisa na minha cabeça, no meu coração... Que esse vazio é o mais cheio que já vi... Que eu queria te dizer tanta coisa, tanta coisa, mas só há essa ausência de palavras em mim.
Um dia, eu te encontro e te conto, num outro momento, numa outra vida e te cuido, te ensino, te vivo. Mas agora, por hora, minha covardia fatalmente me inibe, me impede, insiste...

A ti e a mim...

Que um dia seremos nós!

segunda-feira, 24 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Mesma mesmice!

A inspiração dos meus dias parece que se perdeu em algum lugar que não faço a menor idéia de onde seja. Os dias têm passado pelos meus olhos todos iguais, as mesmas risadas, as mesmas pessoas, os mesmos pensamentos, as mesmas vontades de comer chocolate, as mesmas preguiças de sempre, as mesmas dores, as mesmas preocupações, os mesmo planos, as mesmas mesmices de sempre...

Ai vem em minha mente aquela vontade crescente de mudar e lutar por algo maior, de transformar o branco em uma borboleta bem colorida que vai sair por ai esvaindo cores em minha vida. Ligar pra alguém que eu não sei quem é, pra ouvir um som, uma risada, uma novidade... Mas ninguém ultimamente parece ter novidades pra contar. Eu não me vejo mais cercada de pessoas com quem possa conversar. A vida sempre foi assim pra mim, sempre só, sempre um passo de cada vez, sempre uma coisa por vez. Às vezes da vontade de ser mil, e viver tudo ao mesmo tempo, conhecer um monte de gente e matar essa vontade de amigos. Mas amigos de verdade! não daquele tipo que diz bom dia e segue em frente. To precisando de gente que me chame pra ir ao cinema, às três da tarde de sábado, só pra ir... Ou me convide pra almoçar em dia de domingo, aquele macarrão com ovo, por que é a única coisa que tem na geladeira... To a fim de receber ligações no meio da noite de pessoas que queiram saber se estou bem. A fim de acordar ao meio dia de um feriado, com visitas e achar ruim, por que tudo que eu queria era dormir ate tarde. A saudade de convites, ligações, pessoas, farras, sorrisos, cerveja... Amigos! Que droga de solidão! Fazer o que? É o mal do século... E eu sou só mais uma vítima... Menos mal! Não que eu fique feliz com isso, muito menos conformada com essa situação. Mas é que no atual momento em que me encontro to me preparando psicologicamente pra tomar forças pra tentar mudar alguma coisa...
Estou nessa fase chata, acomodada, totalmente dependente de mim mesma e sem um pingo de vontade de levantar de manha... Acho que vou fechar os olhos e fazer uma prece e esperar mais uns 5 minutos, até finalmente acordar de mim.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Mais um mês!


1º de Outubro...

Peso: 58 Kg
Música da vez: Você vai lembrar de mim – Nenhum de nós
Vícios: Voltei a roer unhas
Meta desse mês: Me manter digna

Pois bem... Mas um mês começa, contagem regressiva pro final do ano. Coisa que sempre faço quando o mês do meu aniversário acaba!
Enfim, acho que dessa vez eu consigo sabe? Mesmo que hoje eu tenha sentido aquela tremida no coração, aquele aperto. Vou seguir em frente. Acho que era isso que dizia meu horóscopo.
Hoje, foi por pouco.
Saiu de casa um pouco apressada, sol quente na cabeça, devolver um dvd que estava há quase três semanas lá em casa. O filme: O amor pode dar certo (recomendável).
Bem...
Chego à locadora e a 1ª coisa que vejo: a moto. O coração dá aquele aperto, sinto aquele arrepio, entro na locadora como se nada tivesse acontecido, mas... Não demora muito tempo e tenho um surto. Isso mesmo, um surto psicossomático daqueles que me tiram o chão e volto atrás. Penso: “Não vai ser tão ruim assim”. Saiu da locadora, sigo direção contaria. Vou até onde não deveria estar, bato no vidro da janela, ele me olha. Está no celular, sorridente. “Conheço bem esse sorriso!”. O coração treme, me sinto insegura. Sigo em frente. Ele vem em minha direção. Vem. Está cada vez mais perto. Olha pra mim. “Está tudo bem?”. Não digo nada. Seguro sua blusa. Puxo em minha direção. O beijo! Isso mesmo; o beijo. Meu coração não acelera. Minha respiração não dificulta. Meu pensamento não se perde. O beijo não é nada mais quem um beijo. “Que estranho! Não era pra eu ser assim.” Ele me olha, como sempre me olha, e aquele olhar me entristece. Sinal de que continua a mesma coisa. “É... É uma pena”.
Temos um breve diálogo. Muito breve mesmo. E em 10 minutos de conversa ele consegui me convencer de que eu sou merecedora de algo muito, mas muito melhor.
“Eu não presto!”. “Puts... é verdade... E eu sei disso”, penso. Me despeço. E nem olho pra trás. Entro na locadora. Devo cinqüenta e um reais. “O que???” Isso mesmo, cinqüenta e um reais. Pago. É o que me resta! Sigo meu rumo. E no meio do caminho penso naquilo, sem arrependimento, mas com total vazio. Me dá uma ânsia de choro. Pensamentos se perdem em meio da confusão do sentimento. Que triste quando acaba, né? Independente do que seja... É triste e pronto. E fiquei a pensar nisso, como era a mesma coisa sempre e sempre e o tempo todo... E me deu uma vontade de gritar, a cabeça foi longe, o chão se abriu e no meio daquele caos, lembrei que vou acampar sábado com meus amigos e que isso vai ser muito bom. E deveras muito mais importante. E pronto, passou! E voltei a seguir rumo ao trabalho, com o sol na cabeça e os meus amigos no coração...

E a vida segue!


Conclusão: Parei de insistir! Se não tem que dar certo é porque não é pro nosso bem!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Meio assim


Hoje não tô a fim de descrever surtos e crises. De expor no papel minhas loucuras momentâneas. Não to a fim de filosofar e nem de nada de nada. Só quero desabafar sobre meus dias de caos interno, sobre como a vida dá voltas e voltas. Como sempre tudo igual fica tão diferente. Mas mesmo assim, mudam-se os dias e nada se torna realmente irreconhecível!
Há tempos que minha vida não se resume a um fim de semana prolongado entre amigos, risadas, lágrimas e conversa boba sobre tudo e todos. Tenho que ter mais momentos assim, que se pré-julgariam banais, mas que são tão necessários.
Hoje tô aqui, com o coração apertado, sentindo aquela dor quase que física, ou totalmente física, esperando o meu amor passar. Vou me dar essa oportunidade de tratamento, de abstinência, tentativa de cura! Vou tentar! Vou conseguir! Afinal de contas, nunca ouvi falar de alguém que tenha morrido de tanto amar, morrido de amor não correspondido, ou morrido de um simples pé na bunda... Por isso, não vou transformar esse sofrimento em um câncer terminal. Talvez, no máximo, uma unha encravada. Por que não tem como não incomodar,mas vai passar. Não vai?
Então, me darei uma oportunidade de vida! De aproveitar tudo o que viverei por conta do meu atual estado de solidão crônica! E tentarei sobreviver a todos os amigos e conversas e risadas e porres e farras e momentos de solidão e choros e vazios e conversas e vontades de sim e vontades de não e mais vontades.

Tentarei sobreviver pra contar aos meus netos que não morri de coração partido!