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sábado, 5 de março de 2011

Os "ques" que existem dentro do meu Eu


"O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua..." (Carlos Drumond de Andrade)




Eu que já soltei sua mão, já parei de ser aquela do outro lado da linha, do outro lado da tela, do outro lado do mundo, agora sou apenas eu. Tão humana e louca, correndo feliz na chuva, comemorando a liberdade que chega devagar. 
Eu que nunca tive pressa de nada, me pego sonhando acordada com essa vontade de vida, que tem gosto de chocolate quente em dia frio. Agora cabe a mim seguir em frente e cabe a você, desatar o nó que havia. Não pense que não há sentir. Muito ao contrário. Há tanto amor em mim pra você, que seria preciso centenas de vidas vividas pra acabar e mesmo assim não acabaria. Permaneceria sentimento, clichê e bobo. Permaneceria, amor, simples como é.
Eu que queria dizer essas tantas coisas que haviam. Tantas coisas que queria arrancar a força do meu coração. Mas a vida é essa inconstância corriqueira, as vezes colorida, as vezes cinza. Que não me deixa esquecer, que não me deixa deixar... Que vive tentando, a todo custo, a todo instante, me matar com doses homeopáticas de você. 


Mas eu, desse mal, não morro mais!





Sai comigo. Sai comigo na chuva. Sai comigo na chuva e fui feliz.
Corri sozinha. Feliz e boba. Com uma vontade de gritar o que não cabia em mim.

terça-feira, 30 de março de 2010

Repostagem...


É que nem eu mesma tenho noção do que vai ser daqui pra frente, nem tenho vontades tão insanas de dar um salto no futuro e ver onde eu estarei, você estará. Me falta coragem pra isso. Por que agora, eu to aqui e você tai, mas “aqui “e “ai” é muito real, é o que temos. No futuro... Talvez estejamos no mesmo lugar, ou não, talvez estejamos com as mesmas vontades, ou não, talvez estejamos sonhando e lembrando e pensando e perdendo tempo um com outro, ou não. E é isso que me mata, esse “ou não” tão gritante ecoando no vazio de certezas. Eu queria não sentir essas coisas todas, esses paradoxos que me matam cada dia um pouquinho e que me perturbam cada dia um pouquinho... Mas eu sinto e sinto e sinto... bem assim, com reticências no final que não é fim. E eu bem queria que houvesse, que chegasse naquele ponto e eu dissesse o fim é aqui e ele realmente fosse e se esvaísse e não me levasse me deixasse bem aqui, bem firme, bem de pé. Mas não me permito isso. Não me permito certas contradições. Porque dizer que é o fim, me arrasa demais por dentro. E eu bem digo, mas digo sempre pensando que não. Prometo bem assim com dedos cruzados, pernas cruzadas, pensamentos cruzados... Como palavras dessas que se lança ao vento sem fundamento algum. E eu digo "vai", pedindo a Deus que você fique assim por si só. E às vezes você fica, às vezes você quer o mesmo que eu. Uma procura, uma busca, uma luta, algo bem assim do tipo eu-te-quero-você-me-quer-também? E eu quero!
Mas eu demonstro menos do que devo, menos do que realmente é, porque se for o todo e não um terço, eu me perco.
E afinal, no final, se você não estiver lá, quem vai me achar? Eu não quero mais achar a mim mesma...
Então, promete que me acha, que eu prometo que me perco pra ti.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

...

A tristeza que sinto agora, absorve minha alma e me mata de verdade bem devagar. Não há nada que me mate mais que um amigo ir embora, soltar minha mão, não estar mais ali. Mesmo que seja eu a desistir. Eu sempre pensei que renunciar fosse fraqueza e não amor simples e puro. Hoje vejo que não há nada mais difícil que se desistir de quem se gosta. E hoje eu desisti!
Odeio as verdades não ditas pela minha boca e essa necessidade que eu tenho das verdades que me magoam. Estou triste por que de fato o caos começa assim que abro os olhos pela manha. O que eu queria é que todo mundo sorrisse o tempo todo de verdade, por que eu faço o possível pra ser assim. Talvez o meu problema tenha sido o unânime e a unanimidade é sempre assim tão burra. E a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco. As coisas que eu falo, falo sempre por um motivo que me parecia assim tão plausível, mas percebo que são de fato dispensáveis. O que acho e deixo de achar só cabe a mim saber. É muito mais seguro assim.

E hoje eu aprendi que é melhor mesmo ficar quietinha no meu canto. Deixar as pessoas seguirerm como elas querem seguir. Ficar ali no meu lugar inerte e insólita esperando o que vai dar.

Eu seria feliz se não tivesse todas as respostas pra todas as perguntas que faço, mas de que me valeria essa felicidade toda se pra vive-la eu teria que deixar de ser eu