Mostrando postagens com marcador FeliciDaDe. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FeliciDaDe. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de maio de 2011

Caminho de volta

Não tenho mais pressa. Agora, andar é muito mais divertido. Felicidade boa essa que estou sentindo no peito, de saber que vou voltar pros que me amam. Bom saber que tem abraço pra mim, tem beijo pra mim, tem bolo de chocolate pra mim. Bom saber que o calor estará lá quando eu chegar. E que minha cama ainda tem o meu cheiro. Bom saber que tem sorriso a minha espera, tem carinho a minha espera... Tem espera por mim.
Não tenho mais pressa, mas tenho uma vontade enorme que hoje seja logo amanhã. Uma vontade enorme que o mundo me sinta melhor, me tenha melhor, me cuide melhor. Porque estou indo de braços abertos, pra aconchega-lo no meu peito, pra dizer que também errei, mas que agora não há mais venda nos meus olhos. Agora, enxergo muito melhor.
Não tenho mais pressa, mas não vejo a hora de te estender a mão, de te pedir pra caminhar comigo, sorrindo a toa, conversando nossas coisas bobas. De te dizer todas as coisas boas que passei, todas as pessoas boas que conheci e falar sobre o mundo que me acolheu e me cuidou, quase tão bem quanto você. De te dizer o quão importante você é e essa saudade boa que só você me traz. Olhar nos teus olhos, segurar a tua mão e te dizer que “você é a raiz da raiz, o botão do botão de uma árvore chamada vida”. E que se eu existo agora, é apenas por você!

Há muito amor em mim... E eu tô voltando pra casa só pra te encontrar.

sábado, 5 de março de 2011

Os "ques" que existem dentro do meu Eu


"O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua..." (Carlos Drumond de Andrade)




Eu que já soltei sua mão, já parei de ser aquela do outro lado da linha, do outro lado da tela, do outro lado do mundo, agora sou apenas eu. Tão humana e louca, correndo feliz na chuva, comemorando a liberdade que chega devagar. 
Eu que nunca tive pressa de nada, me pego sonhando acordada com essa vontade de vida, que tem gosto de chocolate quente em dia frio. Agora cabe a mim seguir em frente e cabe a você, desatar o nó que havia. Não pense que não há sentir. Muito ao contrário. Há tanto amor em mim pra você, que seria preciso centenas de vidas vividas pra acabar e mesmo assim não acabaria. Permaneceria sentimento, clichê e bobo. Permaneceria, amor, simples como é.
Eu que queria dizer essas tantas coisas que haviam. Tantas coisas que queria arrancar a força do meu coração. Mas a vida é essa inconstância corriqueira, as vezes colorida, as vezes cinza. Que não me deixa esquecer, que não me deixa deixar... Que vive tentando, a todo custo, a todo instante, me matar com doses homeopáticas de você. 


Mas eu, desse mal, não morro mais!





Sai comigo. Sai comigo na chuva. Sai comigo na chuva e fui feliz.
Corri sozinha. Feliz e boba. Com uma vontade de gritar o que não cabia em mim.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Viver

"Você morta, eu congelado e mesmo assim ainda te amo!" (Vanilla Sky)





 
Espelho D'Água - Sobral/Ce


Cada minuto se tornou dias, as horas se tornaram anos.. E os dias viraram eternidade e os momentos foram se apagando. Seu sorriso se tornou lembrança vaga e as lembranças que já haviam, se tornaram meros flocos de neve, que degelavam com o raiar do sol. Dormir já fazia sentido e abrir os olhos, na manhã seguinte, já não doía mais. Os pássaros cantando as 4 da manhã, era um alivio e como toda cura que só vem com o tempo e com a solidão, foi cicatrizando. Já não havia culpa em ser feliz. E o amanhecer voltou a ser seu horário preferido. Chorava ainda em momentos escassos, porque humana era, e sentimento ainda havia. Mas a vida voltou a sua simplicidade costumeira, como dois e dois são quatro. Como quando o céu está meio azul, meio purpura, meio alaranjado, meio avermelhado, como se fosse possível haver várias metades de um ser. E os momentos passaram a ser outros. E as vontades só aumentaram com o passar do tempo. E havia em si certezas confortadoras. Dessas que acalmam a alma, como carinho de mãe. E a solidão, era a amiga mais fiel, porém já não era mais triste. E ser feliz deixou de ser o objetivo que nunca vinha, desejo que não se alcançava. Ser feliz deixou de ser a principal meta e passou a ser doce rotina.
Pois cada minuto se tornou dias, as horas se tornaram anos.. E os dias viraram eternidade e a eternidade já não era mais problema algum...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Minguante


É como ser feliz, simples como o piscar de olhos ao despertar do sono, o sentir respirar, como ver a lua no céu, ou acordar 5 da manhã pra andar com um amigo do passado, presente ausente, incerto futuro. E viver pra ver o mundo girar e os dias passarem tão rapidamente que ja é natal aqui em mim, enquanto as lembranças do natal passado ainda nem sairam do meu coração.
Você e essas suas brigas constantes de argumentos plausiveis. Você quer tanto dividir o mesmo espaço geografico e nem nota que eu quero te entregar a mim por inteiro pelo resto de nossas vidas. E me sinto feliz, com esse sopro de vida na alma, ao planejar a cor das paredes, os móveis da sala... o vasinho num canto de uma janela qualquer. Que agora eu to aqui andando e pensando, sentindo o vento tocar minha face, nesses meus 15 minutos de prazer insano em que meus pensamentos mais sinceros sao totalmente meus e que me entrego totalmente a mim. Mesmo que quando eu chegue em casa, as palavras não me venham mais a mente pra que eu possa reproduzir aqui nesse texto bobo o que transborda no meu coração.
Meus amigos andam por ai e nem sei mais se estão bem, se estão mal... mas sei que estão. Que to tendo esse meu momento egoista de querer ser toda minha, de querer me dividir, ainda que de maneira injusta, 40 - 60, com uma pessoa só.
Eu to pensando no ano que vem... nas brigas sob o mesmo teto, no dormir coberta por companhia, no acordar e te ouvir respirar. Eu to pensando que vai dar tudo certo, mesmo que agora você esteja ai longe de mim, do outro lado do computador, ignorando minha existecia, unica e exclusivamente, por que você é bobo e birrento. E quando penso nisso e me dá vontade de chorar, lembro que estou feliz.
Porque eu vi a lua minguando la fora e lembrei de você...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

1/4 de século


O que seria de mim hoje se nesse meu primeiro quarto de século eu não tivesse vivido exatamente o que eu vivi? Se não tivesse feito as escolhas que fiz, sentido os medos que senti, chorado as dores que chorei... Se não fossem os arrependimentos vindos, por mais que tardios. Ou as escolhas erradas que me fizeram quebrar a cara. Se a vida não tivesse me mostrado, ora mãe, ora madrasta, como de fato ela é. Se minhas risadas a toa não houvesse existido e se meus gritos no silêncio do meu quarto houvessem sido escutados... Quem será que eu seria?

O que de fato me assusta não é uma fração de século de vida que não volta mais. Nem meu olhar um pouco cansado, minha voz com esse tom adulto, meus pensamentos e minhas atitudes, um pouco mais maduros. O que de fato me assusta não é a solidão dos dias que gosto de sentir. Nem eu ainda ter esperança de que as pessoas vão ser mais “sim” do que “não”. O que de fato me assusta, sou eu aqui agora, sozinha. Pensando na vida e chegando a conclusão alguma, a resposta nenhuma.

O que eu quero da vida hoje, não é o que eu queria ontem, antes de ontem... ano passado... década atrás. O que quero da vida hoje é tão somente um mundinho perfeito, com nuvens cinzas, que me deixem ver o sol se pôr e a lua cheia chegar. Onde eu tenha um abraço apertado me esperando, um sorriso no rosto por mim e pra mim, uma vontade imensa e reciproca de ser e estar. O que quero da vida é que ela perceba que eu to tentando, devagar, mas tentando. Ser melhor, ser alguem, ser amiga... mas que as vezes é difícil.

Que eu choro de felicidade, choro de tristeza, choro de raiva, choro de solidão. Que eu rio de quase tudo, rio a toa, rio do vento, rio pro tempo. Que eu sinto medo, sinto alegria, sinto vontades... Que eu me desaponto, e desaponto, e a minha imperfeição é a maior certeza que trago comigo.

Nesse um quarto de século que se foi... Eu errei, acertei... Fui triste e fui feliz... Fiz amigos, perdi amigos... Tive vontades e desvontades... Amei e desamei... Vivi.

Nesse segundo quarto de século eu me desejo tudo novamente, com uma intensidade mais sucinta. Quero errar menos e acertar mais. Ser mais feliz que triste. Fazer mais amigos e não perdê-los, conservar os que estão comigo até aqui. Quero que as vontades sejam mais duradouras e as desvontades também. E quero um amor pra vida toda... o amor!


Viver...



Feliz aniversário pra mim!


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sou gratidão



Finalmente agosto acabou. E mesmo com tanto caos, dramas e crises. Mesmo com dores, lagrimas e sangue. Mesmo com adeus, solidão e vazio... Finalmente agosto acabou. E em dias como hoje, eu enxergo o quanto sou abençoada.

São em dias como hoje, que amanhecem bem cinzas, e as nuvens vão se dissipando com o passar do tempo, abrindo espaço pro céu azul, pro sol forte... pra manhã bonita chegar... São em dias assim, que eu enxergo o quanto sou abençoada.

São em dias como hoje, que vou dormir 4 da manha, pra me acordar 6 da manha, pra trabalhar 7 da manha e mesmo com toda preguiça encontrar a vontade necessária pra ir. Chegar no trabalho e encontrar uma pessoa feliz porque eu cheguei. Passar o dia rindo, mesmo que em momentos que eu não consiga mais ouvir a voz da pessoa ao lado. São em dias assim, que enxergo o quanto sou abençoada.

São em dias como hoje, que almoço arroz com nada. Que tenho que sair com uma becca por cima da roupa plena 3 horas da tarde sob um sol de 40 graus. Que sigo sozinha pra realizar o sonho de uma vida inteira, enquanto todos estão com pais, amigos, esposas, maridos e filhos... E meu celular toca só pra eu saber que não estou sozinha, que tem alguém pensando em mim naquele exato momento. São em dias assim, que você esta segurando a minha mão mesmo a 240 quilômetros de mim, que enxergo o quanto sou abençoada.

São em dias como hoje, que eu não espero nada. Que recebo a visita de um amigo que mudou toda rotina de trabalho só pra estar ali aquele momento. Que abraço uma amiga que faltou trabalho, que não almoçou, que pegou um ônibus lotado por 3 horas, só pra estar ali ao meu lado. Que rachamos um único sorvete, porque apesar do trabalho, sobrava mais quando éramos desempregados. Que rimos os 3, tirando fotos bobas, que enaltecem os nossos defeitos físicos, as nossas características marcantes e rimos. Felizes. Amigos! São em dias assim, com amigos como os meus, que enxergo o quanto sou abençoada.

São em dias como hoje, que eu vou sair do trabalho direto pra casa. Que vou lavar o banheiro antes de dormir só por lavar. Que eu vou tomar um banho bem demorado cantando musicas bobas que me lembram você. Que vou me preparar pra dormir como se você estivesse lá. Que vou dar um jeito de te ligar e te dizer: “Boa noite! Durma bem... Eu também te amo”. São em dias assim,que você está em mim, que enxergo o quanto sou abençoada.
São em dias assim, que a vida é apenas a vida, que minha é só família, que meus amigos são os meus amigos e que você, sou eu, que enxergo o quanto sou abençoada. E feliz! ]

Obrigada, Pai!





.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

1° dia


~ "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca". (Clarice Lispector)


Estou meio boba, meio louca, meio iludida com as coisas boas da vida. Sei lá! De repente me dá uma vontade de ver o mundo mais redondo, mais azul e me dá uma vontade de olhar pro céu e ver um arco-íris e eu vejo, por que minha vontade de dias bonitos é tão grande que o arco-íris esta lá, só pra mim.
É... E eu estou bem, fiquei sozinha no escuro do meu quarto e percebi que lá não é tão assustador assim, passei horas calada comigo mesma e o barulho do silêncio é bem mais agradável que o som da minha voz algumas vezes. E nem me cansei de mim mesma como achei que fosse acontecer. Não me entediou a minha solidão. Muito ao contrário ela me ensinou pra caramba e estou aqui, grata... Sim, grata! Por finalmente poder dizer que consigo estar comigo e com conhecimento de causa, garantir: sou uma pessoa maravilhosa!
E sozinha pensei num monte de gente, num monte de coisa, num monte de momentos bons, relativamente bons, ruins... E fui tão longe. Nossa! E eu tô aqui agora, pro que der e vier de uma maneira mais simplista, mais minimalista, por que eu li em algum lugar que mais às vezes é menos. E é disso que tô precisando no momento, manter o foco em mim, o centro em mim e deixar mesmo que o mundo gire em torno do meu umbigo por que nunca me permiti ser o centro das atenções.
E como vivi e vivo e sei que vou viver mais e mais, intensamente mesmo, porque não sei ficar nessa de devagar-quase-parando que vive metade das pessoas ao meu redor. Eu tenho sede de vida, fome de vida e muita força de vontade pra me entregar, amar e ser feliz.
Tá certo, eu sei... Nem tudo serão flores. E em alguns momentos as lagrimas rolarão e sei que a dor virá e vou sofrer, mas e daí... O que me importa?
Se vou sofrer daqui a quinze minutos, que eu curta esses quatorze minutos e cinqüenta e nove segundos então. Que pecado mesmo é não se permitir está na vida de corpo, alma e coração. E por esse pecado, meu bem, por esse mesmo é que não vou pro inferno! E ponto final!