(...)O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.
O meu amor - Chico Buarque
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.
O meu amor - Chico Buarque
Deixa que canto baixinho essa
música sobre nós dois, com esse tom doce e suave que você tanto gosta, enquanto
entrelaço os dedos nos teus cabelos e sigo até afagar tua barba, sentindo o
vento levando o sol pra mais uma noite nossa chegar e eu poder fechar os olhos
e cantarolar o que ninguém ainda compôs porque ninguém sabe como a gente se
conheceu, onde a gente se deu a mão e não mais soltou ou o caminho que a gente
percorreu nessa escolha de verdadeiramente se enxergar e se entregar exponencialmente a uma historia tão cheia de clichês como exige sempre todo amor.
Deixa eu cantar sobre como foi o
meu dia, com essas mil palavras que saem ao mesmo tempo, porque tenho essa
necessidade de explicar milimetricamente cada detalhe de cada suspiro que dei
só pra te fazer presente, porque na letra da nossa canção você vai ouvir que
esteve lá o tempo todo... E estava.
Deixa eu cantar sobre todas as
cores que existem no mundo dos teus sonhos e desejos, que nem sempre é colorido, as vezes muda pra uma escala variada de tons de cinza, marcando
essa distancia que insiste em existir,
mas que não é suficiente pra me impedir de te explicar que poderia ter
escolhido não te amar, mesmo te amando desde o dia seguinte ao que nos
conhecemos, em nossos “43200” segundos de risadas, conversa a toa e sentimento mútuo, estranhamente crescente, que me mostraria depois por “A” mais “B” que não te ter já não seria
possível num corpo que inteiramente já era tão teu só de ouvir o som da sua
voz.
Então deixa eu te cantar sobre
esse sentimento que sinto, meio bossa-nova ou talvez um samba de fim de tarde
olhando a lua acender o céu sobre o imensidão do mar. Deixa eu te cantar sobre
as vibrações que você causa na minha pele e o sorriso que você estampa no meu
rosto em cada abraço que me dá. Deixa eu te cantar que meu coração é teu, meu
corpo é teu e que eu sou tua. Mas deixa eu te cantar sobre o meu amor que é tão
e somente teu. Simples e bonito. Em cada verso dessa canção que se resumiria em
“Eu te amo”.