sexta-feira, 16 de setembro de 2011

E é morrendo que eu vivo cada dia...


"...Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”





O que me mata de verdade é essa presença de ausência. É sentir meu coração tão grandioso, vazio. É saber que meus pensamentos, não param de pensar em mortos. É saber que no final das contas, você nem sabe a razão de não querer saber de mim.
O que me enlouquece é não poder sair por ai e gritar bem alto, todo esse ar que enche meus pulmões de vida. É saber que ainda vai demorar pra chuva chegar e esse vento que sopra é forte demais pra me consolar. Sentir, a felicidade se esvaindo pelas frestas  na minha alma. Viver e nem mesmo sentir que é vida.
O que me mata é essas palavras insólitas que escrevo agora. É rezar baixinho a minha agonia. E sentir que o mar bem podia me lavar e levar , elevar... Enfim.

Um comentário:

  1. O mesmo vento que traz agonia e desespero será o primeiro a trazer a chuva e a felicidade, tenha certeza disso.

    E depois que tudo passar ele será somente uma brisa suave. =]

    Beijos,
    Bell.

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