Quem sou eu...

Eu não me sinto alguém que precise de muito, que se contente com pouco, sempre vivi com aquilo que julguei ser suficiente. Eu não me sinto como alguém que tenha vontade de viver um milhão de coisas ao mesmo tempo! Ao contrário... Quero viver uma coisa de cada vez! Quero falar com uma pessoa de cada vez, Sentir um gosto de cada vez, Experimentar um vício de cada vez, Errar um erro de cada vez... Comemorar uma alegria de cada vez, Chorar uma tristeza por vez... Amar apenas um amor por vez... Viver um dia de cada vez!

Aproveitar cada momento minuciosamente como se fosse o ultimo, por que todo momento é único, nunca é igual... Há sempre um detalhe que faz toda a diferença... E assim quero me deleitar vagarosamente cada prazer que a vida me oferecer e cada gozo que ainda irei desfrutar... Esmiuçando cada mistério que ainda irei viver! Não é que eu não goste de movimento, agito e badalações... Esse caos meio espontâneo do dia a dia, essas loucuras que acontecem assim de repente, tão prazerosamente instigantes. Claro que eu gosto! Mas só quando acontecem assim livremente e irrefletido, inesperadamente e totalmente impensado de causas e conseqüências...
Quem eu sou?
Alguém que se esforça pra ser feliz! Alguém que tem uma família maravilhosa em que pode se apoiar, alguém que tem amigos maravilhosos com quem pode contar nas horas difíceis, alguém que tem uma sede de amor tão verdadeiro e tão grandioso que tempo, espaço e multidões não conseguiram apaga-lo. Enfim... Sou apenas eu mesma! Sem mais nem menos... Apenas eu!

Legião Urbana - A Montanha Mágica

Sou meu próprio líder: ando em círculos
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim
Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal

Ficou logo o que tinha ido embora
Estou só um pouco cansado
Não sei se isto termina logo
Meu joelho dói
E não há nada a fazer agora

Para que servem os anjos?
A felicidade mora aqui comigo até segunda ordem
Um outro agora vive minha vida
Sei o que ele sonha, pensa e senteNão é por coicidência a minha indiferençaSou uma cópia do que faço
O que temos é o que nos resta
E estamos querendo demais

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
És o que tenho de suave
E me fazes tão mal

Existe um descontrole, que corrompe e cresce
Pode até ser, mas estou pronto para mais uma
O que é que desvirtua e ensina?
O que fizemos de nossas próprias vidas

O mecanismo da amizade,
A matemática dos amantes
Agora só artesanato:
O resto são escombros
Mas, é claro que não vamos lhe fazer mal
Nem é por isso que estamos aqui
Cada criança com seu próprio canivete
Cada líder com seu próprio 38

Minha papoula da Índia
Minha flor da Tailândia
Chega, vou mudar a minha vida
Deixa o copo encher até a borda
Que eu quero um dia de sol
E um copo d'água