E seria como apostar comigo mesma, tentar ficar diferente ao reflexo do espelho, querer me esconder de minha própria sombra... Seria como tentar comparar todas as coisas antônimas que existem...
Seria assim... Ou não!
Seria como voltar de um lugar que não existe, mas por onde tenham marcas minhas, pedaços meus... Por onde há de haver algo que só existe lá... E está lá pra mim!!! Seria como minha mão que toca o vazio deixado por alguém que ali nunca esteve. Só permaneceu na ilusão mais bem sentida de uma mente perturbada pela vontade de ser feliz...
Seria como o silêncio que ouço tão alto e tão forte, que se faz sempre mais presente a cada dia que vem e vai... E incomoda! Andei fugindo covardemente dos fatos que a vida impôs a mim. E andei tentando esquecer, me libertar em vão, das dores sentidas no passado, correndo incansavelmente das reticências existentes, procurando por um simples ponto final.
E andei ouvindo aquela canção que me fazia lembrar de chuva, das lágrimas escorrendo sobre a face indo de encontro às cartas, as fotos, aos fatos do passado...
Aquela canção que me machucava os ouvidos, o coração, a própria alma... Machucava como uma navalha partindo meu coração em mil pedaços, na qual desesperadamente tentava encaixar mais não encaixava...
Andei ouvindo aquela canção que fazia esquecer me de mim, de meus planos, de meu nome, de uma luta, de uma vontade de viver cada dia de cada vez, como se isso fosse possível... Andei ouvindo aquela canção que me prendia a uma liberdade indesejada, a uma vontade obrigada, a uma felicidade falsificada...
Seria assim como aquela canção que era tudo e não era nada!
Seria assim apenas mais uma canção...
Andei sufocando o meu gemido, procurando um abrigo, um ombro um colo, me contentando com o descontentamento que eu sentia, me afogando em meio as minhas lamurias, meus prantos, meus soluços...
Andei tentando viver amores de uma noite só, me despindo para estranhos, me entregando levianamente, deflorando meus conceitos de certo e errado, encetando-me a negligencia de mim a mim mesma. Andei colhendo flores murchas de um jardim seco, onde jaziam todos os sonhos e ilusões de um amor, ou dois, ou todos...
Andei pisando em cacos de vidro, tentando enaltecer minha dor psicológica, procurando dissuadir à vontade crescente de não desejar mais...
E seria mesmo como apostar comigo mesma, tentar ficar diferente ao reflexo do espelho, querer me esconder de minha própria sombra...
Seria apenas isso... e nada mais!
Seria assim... Ou não!
Seria como voltar de um lugar que não existe, mas por onde tenham marcas minhas, pedaços meus... Por onde há de haver algo que só existe lá... E está lá pra mim!!! Seria como minha mão que toca o vazio deixado por alguém que ali nunca esteve. Só permaneceu na ilusão mais bem sentida de uma mente perturbada pela vontade de ser feliz...
Seria como o silêncio que ouço tão alto e tão forte, que se faz sempre mais presente a cada dia que vem e vai... E incomoda! Andei fugindo covardemente dos fatos que a vida impôs a mim. E andei tentando esquecer, me libertar em vão, das dores sentidas no passado, correndo incansavelmente das reticências existentes, procurando por um simples ponto final.
E andei ouvindo aquela canção que me fazia lembrar de chuva, das lágrimas escorrendo sobre a face indo de encontro às cartas, as fotos, aos fatos do passado...
Aquela canção que me machucava os ouvidos, o coração, a própria alma... Machucava como uma navalha partindo meu coração em mil pedaços, na qual desesperadamente tentava encaixar mais não encaixava...
Andei ouvindo aquela canção que fazia esquecer me de mim, de meus planos, de meu nome, de uma luta, de uma vontade de viver cada dia de cada vez, como se isso fosse possível... Andei ouvindo aquela canção que me prendia a uma liberdade indesejada, a uma vontade obrigada, a uma felicidade falsificada...
Seria assim como aquela canção que era tudo e não era nada!
Seria assim apenas mais uma canção...
Andei sufocando o meu gemido, procurando um abrigo, um ombro um colo, me contentando com o descontentamento que eu sentia, me afogando em meio as minhas lamurias, meus prantos, meus soluços...
Andei tentando viver amores de uma noite só, me despindo para estranhos, me entregando levianamente, deflorando meus conceitos de certo e errado, encetando-me a negligencia de mim a mim mesma. Andei colhendo flores murchas de um jardim seco, onde jaziam todos os sonhos e ilusões de um amor, ou dois, ou todos...
Andei pisando em cacos de vidro, tentando enaltecer minha dor psicológica, procurando dissuadir à vontade crescente de não desejar mais...
E seria mesmo como apostar comigo mesma, tentar ficar diferente ao reflexo do espelho, querer me esconder de minha própria sombra...
Seria apenas isso... e nada mais!
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
ResponderExcluirque massa me senti... hauahua bjus moça
eita..
ResponderExcluirki massa..
deu vontade de postar no meu..
axo ki vou postar agora
Tah muito legal oh!!!
ResponderExcluirDetalhe; esse lance aí da tanto pra refletir como tbm pra viajar...
imprimiu bem o tal do surto psicossomatico
ResponderExcluirow cunhada preferida pra escrever bem
rsrs
ficou legal mesmo,viu
continue fazendo
xero!!!
ai que saudades de ter um blog! hehe
ResponderExcluir;*
"...me contentando com o descontentamento que eu sentia..."
ResponderExcluirGenial essa sua frase, moça.
E que reflexão aprofundada, não?
Pois faça o "seria" ser...
Beijinhos.
"Andei colhendo flores murchas de um jardim seco, onde jaziam todos os sonhos e ilusões de um amor, ou dois, ou todos..."
ResponderExcluirEngraçado como este pensamento encaixa perfeitamente no que eu senti durante tempo demais.
O bom é que a gente sempre acaba acordando para o que importa, começa a reparar nas coisas belas e bem vivas, e sentimos uma enorme vontade de nos cercarmos delas, abandonando assim, tudo o que murchou!
Beijo. Bom fim de semana.
"me contentando com o descontentamento que eu sentia"
ResponderExcluirOI Ceisa!
é incrivel como o ser humano se acostuma com tudo, até com aquilo que não é bom.
Eu fui um excelente exemplo disso.
Não sufoca teu gemido nem esconda sua dor. Lavar a alma é importante até pra gente poder identificar o que anda deixando a gente assim.
Bjs querida!
td de bom!
Oi CeiSa
ResponderExcluirVi seu comment lá na Mila.
Também fiz a minha homenagem ao dia da árvore. Se tiver curiosidade...
Parabéns pelo seu blog.
Outra hora volto pra conhecer os seus arquivos.
beijo
Parabéns!
Esta postagem foi removida pelo autor.
ResponderExcluirConcordo com os Surtos. Se for Psicossomático então!
ResponderExcluirOlha...
nada de 'serias'. Se seria, não é.
Transborde.
beijo meu, querida!
lindo blog, sempre.