sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Desabafo...

Minha cabeça dói e meus olhos ardem... E tudo parece que não faz mais tão sentido assim... Minha vida tem estado em plena e total abstinência de sanidade... E de repente quando dou por mim, me acho assim num canto qualquer escuro e frio e sozinho... Não que solidão esteja diretamente ligada à tristeza, mas... Lembra aquela música que eu disse que ouvia? Ela voltou a tocar... Insistente, irritante, provocando todo o meu ser...
E voltando as coisas da vida... Não é que eu goste de reclamar de tudo e de todos... Puts! Eu até que gosto da minha vida... Mas se eu não expuser, não por pra fora, não gritar ao mundo o quanto eu não consigo mais sentir essa dor que doe... Eu vou sufocar! E mesmo que quem ouça minhas lamurias incessantes grite de volta apenas um: “Não tenho nada haver com isso”, vou continuar insistindo irritantemente até um dia me convencer que isso tudo é em vão.
Aquela dor que começa acima do meu olho esquerdo e percorre até o centro da minha cabeça, deveria passar após um banho e uma noite bem dormida, mas não... Ela persisti e insisti em permanecer... Enfim... Estou triste!
Queria poder viver outra vida, ser outra pessoa, ter outra casa, ver a vida de outra forma... Ai eu lembro que “quando tudo está perdido, sempre existe uma luz...” e, mesmo que não tenha visto ainda essa tal luz... Não quero mais outra vida, ser outra pessoa, ter outra casa... Como eu já disse, até que eu gosto da minha vida...
Preciso que alguém segure a minha mão... Não por causa disso ou daquilo outro... Eu apenas preciso e pronto! Preciso do verbo “quero muito!”
E, pode até ser, que esse estilo carente esteja fora de moda, mas... E daí? Eu não me importo... Não ligo e não me incomodo de certos rótulos inventados pra reprimir tristeza, choros, raivas e confusões... Não me preocupo com isso ou aquilo, se é certo ou errado. Que posso fazer? O importante é não magoar, não reprimir, não inventar, não permitir que algo seja maior do que aquilo que se sente... E o que sinto, além da tristeza enorme e da vontade de que alguém segure minha mãe, é apenas medo... Porque tudo que fiz e tudo que eu disse não voltarão mais pra eu poder modificar. Já foi... E se tenho que aprender a conviver e aceitar, que seja logo... Por que não agüento mais me sentir culpada pelas coisas que já passaram na minha vida. Nossa... Quero paz!

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